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Coral Vida Urgente nasceu por iniciativa de pais do grupo
Foto: Arquivo Vida Urgente
18/08/2011
Grupo de apoio para pais que perderam filhos completa 13 anos
Camila Weinmann/ Comunicação Vida Urgente

 

‎"Com meu canto eu sonho, eu vivo, eu faço
Tudo aquilo que a alma anseia dizer.
Com a voz eu escrevo no seu coração
Tudo aquilo que o mundo é capaz de ouvir".‎
 
Há 13 anos nascia na Fundação Thiago Gonzaga um espaço inédito e fundamental para garantir qualidade de vida a quem sofre com a inversão do ciclo da vida: a perda de um filho. O grupo de apoio para pais, que já atendeu mais de 400 famílias com o acompanhamento de psicólogos voluntários, marca seu aniversário no dia 19 de agosto com uma apresentação do Coral Vida Urgente no Encontro de Coros, em Santana do Livramento.
 
Ao aprender a conviver com a ausência dos filhos, os pais resgatam o sentimento de dignidade, de participação social e passam a desempenhar novas atividades. Alguns deles, quando recuperam a voz , sentem-se em condições de cantar para espantar os males e alertar as pessoas sobre o verdadeiro valor da vida. É isso que o Coral fará nesta sexta-feira, junto com os coros de Rivera e Livramento. A apresentação será às 19h na Sala Cultural Professor Antonio Francisco Pereira Alves.
 
Quando a borboleta começava a voar pelo Rio Grande do Sul, a luta da mãe de Thiago e presidente da Fundação, Diza Gonzaga, se tornou referência para aqueles que precisam aprender a conviver com a perda dos seus amados filhos. “Eu me sentia como um cego tentando ajudar outro”, conta Diza. Foi aí que nasceu este espaço de partilha e apoio mútuo, em que os familiares se reúnem para trocar experiências. É uma forma de amenizar as seqüelas invisíveis do trânsito e manter estes pais psiquicamente saudáveis para que voltem a cumprir com seu papel social.
 
Encontros semanais
Os encontros do grupo são semanais, abertos e gratuitos, e acontecem na sede da Fundação (Rua Botafogo, 918 - Menino Deus). Os familiares mais experientes reúnem-se às segundas-feiras, das 19h às 20h. Nas quartas, no mesmo horário, são acolhidos os pais com perdas mais recentes. Também nas quartas, das 18h às 19h, as mães têm um momento exclusivo para partilhar situações próprias das mulheres.
 

 

 

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